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Moção é rejeitada e País terá novas eleições

  • Da redação
  • 11 de mar.
  • 1 min de leitura

A moção de confiança foi rejeitada e Portugal terá novas eleições. A Aliança Democrática (AD) tinha o maior número de deputados, mas não maioria absoluta no parlamento, o que a obrigava a fazer acordos com outros partidos, sobretudo o Partido Socialista (PS). Os acordos não foram suficientes e o governo saiu derrotado nesta terça-feira (11). Os debates começaram depois que veio à tona escândalo financeiro envolvendo o primeiro-ministro, Luis Montenegro.


Luís Montenegro estava no comando da administração do executivo há 344 dias, mas foi abalado quando se descobriu que a Spinumviva, empresa de sua família, recebia pagamentos mensais por consultoria e proteção de dados. A situação foi vista como conflito de interesse a oposição ameaçou abrir uma CPI para investigar a situação. Diante disso, o governo decidiu convocar uma moção de confiança, um ato em que parlamentares poderiam votar sobre a continuidade do a administração.


Durante o debate da medida, a AD chegou a interromper a sessão para tentar algum acordo com o PS, cujo líder, Pedro Nuno Santos, rejeitou categoricamente. O chefe do partido de esquerda ficou particularmente revoltado com a proposta do governo de que a CPI, se aberta, durasse apenas 15 dias. 


A moção contou com votos contrários do PS, Chega, Bloco de Esquerda, Partido Comunista Português (PCP), Livre e o Pessoas-Animais-Natureza (PAN). "As coisas são o que são. Nós tentamos tudo", disse Luís Montenegro. Agora, o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, irá convocar novas eleições.




 

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