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Entre março e junho Covilhã será o centro das cidades criativas da UNESCO

  • Da redação
  • 16 de jan.
  • 2 min de leitura

Com foco no “Design Têxtil”, a I Trienal Internacional de Design, a ser realizada na Covilhã entre março e junho de 2025, oferecerá um programa com inúmeras atividades culturais e artísticas a realizar em vários espaços, uma exposição e conferência internacionais, que contarão com um designer de renome internacional e muitas outras referências de várias áreas criativas. 


Também estão previstos workshops e oficinas para jovens designers em formação, residências artísticas, um festival de design, iniciativas de longo prazo a levar a cabo com a comunidade de criadores e uma ‘open call’ para propostas de intervenção de design em espaço público.  Nos últimos meses de 2024 foram lançadas algumas ações, cujos resultados terão efeito durante a Trienal.  Será um programa “muito atrativo e que contribuirá para afirmar ainda mais a estratégia que tem sido seguida pelo Município para posicionar a Covilhã como um território criativo”, defendeu a vereadora da Cultura, Regina Gouveia. 


A Trienal de Design da Covilhã é uma iniciativa do Município da Covilhã no âmbito do Plano de Ação da Cidade Criativa da UNESCO na área do Design, estatuto que obteve em 2021. A primeira edição, a decorrer na primavera de 2025, entre 21 de março e 21 de junho, tem organização e produção da Ideias Emergentes em parceria com dezenas de agentes locais.


Elemento-chave da estratégia do município no âmbito da Rede de Cidades Criativas da UNESCO, a Trienal promete ser um evento transformador e disruptivo a partir do seu principal objetivo: promover uma cultura de design na cidade e na região. Pretende ainda assumir-se como um evento-chave no calendário nacional de design, contribuindo para a divulgação e discussão associadas ao design, à inovação e à criatividade em todas as suas disciplinas e territórios, reforçando o território como espaço de inovação.


A Trienal de Design da Covilhã é, assim, um evento que traz e debate as melhores práticas, a nível global, da capacidade de mediação que o Design permite entre os setores produtivos e de serviços e os espaços geográficos onde se inserem.


É também o contexto para mostrar os melhores exemplos regionais do Design, contribuindo para o reconhecimento das comunidades locais e para a sua divulgação nacional e global. Envolve e associa os diferentes agentes da cidade e região, demonstrando o potencial de articulação das suas diferentes valências: administração regional e local, universidades, associações, profissionais – designers e artesãos – e as atividades de serviços, agropecuárias e transformadoras.


Por fim, este evento propõe-se a envolver a comunidade em geral, atraindo-a para a cultura de Design, pois esse é o factor fundamental para que a disciplina seja operativa na criação de valor para a cidade e para a região, contribuindo para uma perceção destas como espaços de oportunidade para os criativos e empreendedores que valorizam a qualidade de vida além da dimensão económica das suas atividades.





Foto: João Sardinha


 


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