Covilhã, os lugares e as gentes por Alberto Roseta
- Da redação
- 17 de jan.
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No próximo dia 18 de janeiro será inaugurada no Museu de Arte Sacra a exposição de desenho e pintura “Covilhã, os lugares e as gentes por Alberto Roseta”. A inauguração está agendada para as 16h30, com um momento musical pelo grupo de “Violininhos” do Conservatório Regional de Música da Covilhã. Esta primeira mostra do ano de 2025 abre um conjunto de exposições que visam dar a conhecer o trabalho de conceituados autores covilhanenses já desaparecidos.
Assim, a primeira destas exposições será dedicada a Alberto Roseta, pintor multifacetado que se tornaria exímio em trabalhos realizados a tinta da china, recriando lugares da cidade onde é visível a alma serrana. O pormenor naturalista, aliado a uma correta perspetiva, nos trabalhos de desenho e pintura de Alberto Roseta, criam uma verdadeira ilusão fotográfica. A mostra estará em exibição até 28 de fevereiro, na Sala das Exposições Temporárias do Museu de Arte Sacra e pode ser apreciada de terça-feira a domingo, das 10 às 18 horas, com entrada livre.
O artista
Alberto Roseta nasceu a 11 de maio de 1915, na Covilhã, na freguesia de Santa Maria Maior.

Viria a distinguir-se como industrial de lanifícios e artista plástico, sendo autor de numerosos desenhos de retrato e recantos típicos da sua terra natal.
Frequentou a Escola Industrial Campos Melo, onde foi aluno de desenho e pintura, do professor António Esteves Lopes. Expôs os seus primeiros desenhos na Covilhã e em Lisboa, reproduzindo obras de Rubens, que muito admirava. Era neto materno de Bernardo da Silva Leitão, que se distinguiu na arte da cantaria e cujas obras decoraram as frontarias de alguns edifícios covilhanenses, dos quais se destaca a do Banco de Portugal, na Covilhã e, igualmente, várias obras no cemitério local. Morreu em Lisboa, em 4 de fevereiro de 1990, e foi sepultado no cemitério da Covilhã.
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