Contribuição de imigrantes para a Segurança Social em 2024 é recorde
- Da redação
- 4 de fev.
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Números divulgados pela Segurança Social nesta semana mostraram que a contribuição de imigrantes no orçamento continua a aumentar. Depois de um superavit registado anteriormente, em 2024 esses índices aumentaram ainda mais, atingindo um recorde de 3.645 mil milhões de euros. O montante duplica o valor registado em 2021, altura em que os imigrantes entregaram à instituição menos 2.200 milhões de euros do que no último ano. O aumento rondou os 30%, abaixo dos 42,7% registados entre 2022 e 2023.
O peso dos estrangeiros nas contribuições para a segurança social mais do duplicou, passando de 6,5%, em 2021, para 12,4%, em 2024. Entre as nacionalidades dos imigrantes, os brasileiros seguem destacados na liderança, com 36,7% do total. Completam o ranking países como a Índia (6,6%), Nepal (4,3%), Cabo verde (3,9%) e Angola (3,5%). A maioria trabalha na restauração e serviços.
Além do aumento na arrecadação, outro dado chama a atenção: o montante que os estrangeiros colocam nos cofres da segurança social é cinco vezes superior a aquele que é pago em prestações sociais.
Segundo a Agência para Integração, Migrações e Asilo (AIMA), em 2023 verificou-se um acréscimo da população estrangeira residente, de 33,6% face a 2022, perfazendo um total de 1.044.606 cidadãos estrangeiros titulares de Autorização de Residência. A nacionalidade brasileira mantém-se como a principal comunidade estrangeira residente com uma representação de 35,3% do total. No distrito de Castelo Branco, em 2022, viviam 8.413 imigrantes, número que aumentou para 12.170 em 2023.
A população potencialmente ativa representa 80,5% dos cidadãos estrangeiros residentes, com destaque para o grupo etário 25 a 44 anos (532.214). A população jovem entre os 0 e 19 anos representa 11,6%, enquanto que a população com mais de 65 anos situa-se nos 7,9%.

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