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Ciclo de Teatro Universitário sai da Covilhã após 29 anos

  • Da redação
  • 19 de fev.
  • 2 min de leitura

Quando completa 29 anos de existência, o Ciclo de Teatro Universitário da Beira Interior está mudando radicalmente. Antes centrado basicamente na cidade de Covilhã, nesta edição o ciclo se espalha pela região da Beira Interior, com espetáculo na Guarda e em Gouveia. Era uma aspiração da equipe organizadora fazer essa expansão que veio, entretanto, pela necessidade. “Não conseguimos espaço no Teatro Municipal, apesar de termos tentado, e a solução foi fazer essas descentralização”, admitiu o diretor do festival, Rui Pires.


É a primeira vez que o festival, que tem como caraterísticas ter grupos formados por estudantes de universidades, sai da Covilhã. Além de não obter espaço no Teatro Municipal da Covilhã, contou também a questão financeira. O orçamento do festival neste ano caiu drasticamente e a organização disse, inclusive, que a atual gestão da Universidade da Beira Interior (UBI), onde justamente o festival começou, jamais apoiou financeiramente. “Por outro lado, tivemos apoios nas cidades para onde estamos indo e isso impacta profundamente no orçamento do festival” admite Pires.


Na Covilhã, restou o apoio forte da Asta, uma parceira fiel na organização do festival. “A Asta sempre apoiou o festival, que este ano está com caraterísticas diferenciadas. E março será um mês completo para a Asta, com apresentação na Covilhã e também com programas nas escolas do município”, explica Carmo Teixeira, da Asta, e responsável pela produção do festival.


O festival assume-se já como uma “marca” na produção Cultural da Cidade da Covilhã, é o único certame do género realizado em Portugal de forma ininterrupta. Ao longo das 28 edições, já passaram pelo palco do Ciclo de Teatro quase todos os grupos de teatro universitário existentes no nosso país. Também a presença internacional tem sido uma constante neste evento, cimentando a ligação ao mundo do teatro universitário.

 

Atrações

Entre as atrações do festival deste ano, estão o grupo de Teatro da UBI, Teatro Universitário de Santiago de Compostela e Teatro Universitário de Ourense, ambos da Espanha.  Das sete apresentações previstas, apenas duas serão realizadas na Covilhã. As demais serão feitas no Teatro Municipal da Guarda e no Cine Teatro de Gouveia.

 

Programação


Dia 12 de março

Ficções do Interlúdio

Uma produção do Teatro da UBI e Asta

Teatro Municipal da Guarda, às 21h30

 

Dia 13 de março

Agamenón, volvín do Supermercado e Deille unha Malleira ao meu Fillo

Texto original de Rodrigo García, pelo Teatro da Universidade de Santiago de Compostela

Teatro Municipal da Guarda, às 21h30

 

Dias 18 e 19 de março

Ficções do Interlúdio

Oriental São Martinho, Covilhã, às 21h30

 

Dia 20 de março

Ludovico 2.5

Aula de Teatro Universitário Ourense, inspirada livremente em “A laranxa mecânica”, de Anthony Burgess

Teatro Cine de Gouveia, às 21h30

 

Dia 21 de março

Ficções do Interlúdio

Teatro Cine de Gouveia, às 21h30

 

Dia 22 de março

Agamenón, volvín do Supermercado e Deille unha Malleira ao meu Fillo

Teatro Cine de Gouveia, às 21h30



 



Rui Pires e Carmo Teixeira: descentralização era um dos objectivos do festival
Rui Pires e Carmo Teixeira: descentralização era um dos objectivos do festival

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